Vem e me choca
Me apaixona
Me tira do sério
Mexe comigo
Me tira do trilho
Me vira a cabeca
Me tira desse lugar
Chega pra cá
Inunda meus pensamentos
Também os meus sonhos
De dia e a noite
Do seu jeito em qualquer lugar
Quero saber quem você é
Por onde anda e o que faz
Não demora
Vem e me satisfaz.
Aprendi que é atraves da tentativa que se acerta, e quando se acerta é porque já muito se errou.
Entendi que crescer não significa ficar mais velho e que maturidade não é idade.
Compreendi que o silêncio é a melhor resposta quando já não há nada a se dizer, mesmo quando se quer falar.
Decidi que fazer amigos é o maior presente que podemos ter, e que se forem verdadeiros, teremos que cultivá los, para florescerem.
Percebi que trabalhar não significa só ganhar dinheiro, mas também um modo de se libertar.
Senti que a maldade se esconde atrás de bela máscara, e quando estamos mais vulneráveis, a sua face se revelará.
Tentei acreditar que não se espera a felicidade chegar, mas que por ela se procura.
Lembrei que quando penso que tudo já sei, e certo que nada aprendi.
Sem rumo...
Procurando seus detalhes...
Juntando os pedaços do coração...
Colhendo lágrimas de saudade...
Sem rumo...
Sem onde ir...
E porque ir...
Se o caminho é vc...
Sem rumo...
No escuro...
Sem o reflexo...
Sem a luz dos seus olhos...
Sem rumo...
Só ha tristeza...
Dor constante...
Uma reticência...
Insistente saudade...
Não queria te querer
Você se foi sem mais voltar
Ja não sei quem sou e nem o que posso ser.
Essa ventania que não cessa
Tira tudo do seu lugar
Vem e vai sem saber onde chegar.
Não queria te querer
Além de tudo e ao que virá.
Já não sei quem sou e nem o que posso ser.
Por onde você está
Não te vejo mais
Vem e vai sem saber onde chegar.
Não queria te querer
Essa dor não terá fim
Até você voltar e trazer tudo ao seu lugar.
E em te querer me perdi
Sem cor tom sem som senti
A ti querer chorei e não sei chegar.
Me perdi num lastro vasto vazio escuro profundo, ninguém pode achar
Esconde num canto a vergonha
Os olhos fitos fixos vagos
Entrei os seios um vácuo
O rastro de uma estrela flamejante
Arde queima afoga inunda
Voa no espaço vasto me arrasto
No chão está o denso amor
Continuamente sem parar sem ponto final sem ter onde ficar
Felicidade
Menina faceira
Lépida e arteira
Tilintando seus traques
Salteia na areia
Passeia pelas estrelas
Pobres daqueles que
Perdem seu rastro
Mesmo com seus brilho
Perdem seu trilho
Voa voa minha pequena
Grande amiga
Mas não vá para longe
Goste de te ver no horizonte
Entre seus dedos há um som sem acordes, assim como em seu coração.
Tão vazio que o silêncio se assusta. Sua letra não pôde ser música, bem como seu amor verdade.
Como evitar? Quem pode? Quem a responderá?
No tempo seu corpo dança, sem desnudar sua alma. Dilacerada pelo que se sente.
Gelado em pedra o antes vivo coração, que bate e só soube amar em uma nota só.
Como evitar? Quem pode? Quem a responderá?
